
Por Carlo Manfroi, CEO da Qualé Digital e do Carlo Manfroi Story Studio, mestre em mídia do conhecimento, publicitário, escritor e professor
A metáfora do trator e o impacto da IA no Brasil
No palco do Startup Summit 2025, o economista Ricardo Amorim trouxe uma comparação poderosa e que me chamou a atenção: “A Inteligência Artificial não é uma ferramenta, é um trator.”
A frase resume o tamanho da transformação que estamos vivendo. Usar ou não usar Inteligência Artificial no Brasil já não é uma escolha neutra. É como decidir entre o trator e o arado manual: quem insiste no manual inevitavelmente ficará para trás.
Estudos recentes comprovam o impacto: equipes que utilizam IA entregam 12% mais tarefas, 25% mais rápido e com 40% mais qualidade. Porém, o verdadeiro diferencial não está apenas no uso da tecnologia em si, mas na forma como ela é aplicada. Perguntas detalhadas e bem estruturadas geram respostas poderosas, transformando a IA em um verdadeiro conselho de administração pessoal, capaz de antecipar cenários e revelar padrões que passariam despercebidos.
Oportunidade econômica: Brasil no radar da inovação
Além da revolução tecnológica, Ricardo Amorim destacou um ponto que muitas vezes passa despercebido: o contexto econômico brasileiro.
Enquanto países desenvolvidos enfrentam os efeitos do chamado “tarifaço americano”, o impacto no Brasil, segundo o economista, tende a ser mínimo. Pelo contrário, há sinais positivos: a oferta interna cresce, a inflação recua e os juros caminham para queda. Isso abre um cenário raro: mais capital disponível para startups, inovação e projetos de transformação digital.
Em outras palavras, o dinheiro que antes buscava refúgio na renda fixa, agora procura alternativas com maior potencial de crescimento. Para empreendedores e empresas, esse é o momento de aproveitar um mercado mais aberto e investir em ideias ousadas. A Inteligência Artificial no Brasil está dando sinais de ser um campo fértil para o cultivo de ações inovadoras.
O efeito “Paleta Mexicana”: quando timing é tudo
Segundo Amorim, o momento certo para inovar é quando poucos acreditam. Ele chama isso de efeito Paleta Mexicana, em referência a uma moda que surgiu de forma inesperada e, quando se tornou mainstream, já estava saturada.
No Brasil, vivemos hoje um encontro raro:
- Empreendedores ousados dispostos a arriscar
- Tecnologia transformadora, com destaque para a IA
- Cenário econômico favorável, que libera recursos para inovação
A mensagem é clara: quem agir agora colherá os frutos antes da saturação. Quando todos já enxergarem a oportunidade, o mercado estará cheio.
Como as empresas podem guiar esse trator
Para as empresas brasileiras, o desafio não é mais decidir SE vão adotar IA, mas COMO vão fazê-lo. Algumas recomendações práticas:
- Treine times para perguntar melhor: a qualidade do input define a qualidade do output.
- Integre IA aos processos já existentes: em vez de tratar como ferramenta isolada, pense na IA como parte da estratégia.
- Monitore resultados com métricas claras: produtividade, velocidade de entrega e qualidade.
- Antecipe cenários com dados: use a IA não apenas para execução, mas para simulações estratégicas.
Agir antes que vire moda
Na Qualé Digital, inovamos desde a nossa concepção e fundação. Por ter sido a primeira agência digital de Florianópolis, acreditamos que a inovação é construída antes de virar tendência. A Inteligência Artificial é o trator que abre caminhos e quem souber guiá-lo terá uma vantagem competitiva real.
O recado de Ricardo Amorim no Startup Summit 2025 é direto: não espere o futuro chegar. Construa-o agora.
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