Ninguém discute que, hoje em dia, é essencial para uma empresa possuir uma página no Facebook em vez de um perfil. Porém, atualmente, existem empresas deixando o seu site de lado e trabalhando apenas com suas páginas empresariais da rede social, transformando-as no próprio website.
O motivo é simples: a página no Facebook é atraente porque é uma ferramenta rápida, fácil e gratuita. Para pequenas empresas, que dispõe de pouca verba para construir uma presença on-line, usar apenas esse recurso faz todo o sentido. É uma maneira de tornar o seu endereço e telefone disponíveis para os usuários da internet, além de poder criar um relacionamento com seus clientes.
Porém, para uma empresa com um pouco mais de verba, e ambição, utilizar exclusivamente o Facebook para alavancar os negócios pode ser desastroso. O primeiro problema é básico: por mais que a página da sua empresa possua elementos que respeitem a sua identidade visual, ela sempre terá que respeitar o layout básico do Facebook. Com um site, você pode trabalhar essa identidade visual e transmitir a sua personalidade, passando profissionalismo e credibilidade.
Segundo problema: o risco. O Facebook é um serviço de terceiros que sofre mudanças a toda hora. Além disso, no sobe e desce das redes sociais, que garantias tem-se de que ele será a principal ferramenta disponível no futuro? Se apostar tudo somente em um canal, sua empresa arrisca retornar ao zero e ter que começar tudo novamente.
Talvez, o maior dos problemas de concentrar os esforços na sua página do Facebook seja a dificuldade que a inexistência de um site traz para o SEO. Na rede, o conteúdo está concentrado em iFrames. Os motores de busca não têm um diálogo muito bom com esses códigos, portanto, por mais otimizado que o seu conteúdo esteja, não deve gerar muita relevância no Google, por exemplo. Não ter acessos vindos do Google na sua página é algo catastrófico para qualquer empresa.
Além da difícil indexação nos motores de busca, o conteúdo gerado no Facebook tem outros probleminhas. O uso de links internos, por exemplo, não existe, o que torna o ato de reter o visitante muito difícil.
Além disso, os dados gerados pela ferramenta de análise do Facebook têm como objetivo possibilitar que a empresa conheça o perfil das pessoas que curtem a sua página, por meio de informações sobre o engajamento com fãs, origem dos likes, etc. Esses dados falham em fornecer informações importantes, como a fonte de tráfego que mais trouxe resultados ou a palavra-chave que gerou a conversão.
E a solução? Todos os especialistas, inclusive o próprio Facebook, concordam que o segredo está na integração dos dois modelos. Usar as plataformas das redes sociais em conjunto com o seu website pode proporcionar uma maior liberdade e exposição da marca, gerando, assim, mais negócios.
Fonte: CIO
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