A coisa é muito séria. O vírus mata. Não pode ser tratado como um mal-estar, uma gripezinha ou resfriadinho. Mas é preciso salvar a economia e os empregos ao mesmo tempo que salvamos vidas.

As economias de um país e do mundo funcionam através do trabalho de formiguinhas. Cada pessoa que realiza uma compra contribui com a soma de um montante. Se ninguém comprar, a economia para.

O mundo desacelerou e quase parou com o coronavírus. A roda agora gira lentamente. E quem pode ajudar a imprimir velocidade na economia são os cidadãos, mesmo sem sair de casa.

Nesse momento é preciso que haja transações econômicas. Mais de 99% das empresas com cadastro no Brasil são pequenas, micros e microempreendedor individual. Mesmo que a agência de fomento do Estado dê incentivo ao empreendedor, se o consumidor não comprar… já era.

Concordo que é um momento que estimula a reflexão, o olhar interno, e isso é importante. Incluí a meditação como hábito diário nesse período, o que me tem feito muito bem. Mas é preciso mais do que olhar pra si, sua casa, a família e a despensa.

Sei que não está fácil pra ninguém: muitos foram afetados de forma direta ou indireta em seus recursos! Se você não sofreu uma grande baixa, proponho, na medida do possível, que continue comprando de quem comprava, só que usando outros meios. Pelo telefone, no site, ecommerce, WhatsApp, Facebook, Instagram, E-mail, no mercadinho do bairro, entre outros. São muitos os meios!

Você vai descobrir novas formas de fazer negócio. Poderá, inclusive, optar por elas mesmo quando tudo voltar. Tem muita gente precisando de ajuda, com as economias no limite e sem reserva nenhuma. Sem comida no prato. Se puder continuar comprando, através de meios online, os produtos continuarão sendo feitos e entregues. E os empregos continuam em Santa Catarina, nos outros Estados, em todo o Brasil.

Faça a sua parte, seja doando ou comprando. Mas faça! Será que o mundo será o mesmo após o COVID19? Ninguém sabe. Só que ficar de braços cruzados esperando a pandemia passar e pagar para ver no que vai dar mais tarde pode ser um preço alto demais.