A comunicação digital trouxe à tona a possibilidade de aferir métricas com maior precisão do que os meios tradicionais. Hoje é possível, com certa facilidade, levantar as audiências e abrir os dados: saber quem clicou, de onde veio e para onde foi, só para citar alguns parâmetros.
Paralelo a isso, as redes sociais trouxeram a voz e a vez. Todo mundo fala tudo o tempo todo. A enxurrada de informação é tanta que fica difícil distinguir o que tem embasamento do que é pura especulação.
Se o consumidor pessoa física já fica tonto com tudo isso, com as grandes marcas não é diferente. O que faz sentido e o que não tem a menor importância para a sua marca na rede? Como identificar e discernir a crítica com base de um comentário infundado? Essa e muitas outras questões podem ser acompanhadas de perto com o trabalho que ninguém vê.
O monitoramento da marca nas redes e em todo o meio, digital ou não, é tão importante quanto a produção de conteúdo. Com o monitoramento conseguimos conhecer previamente ruídos que, se não tratados a tempo, podem se tornar críticos e virar uma crise tremenda.
É possível descobrir tendências e desejos de um determinado público, preferências do consumidor, fazer análise da concorrência e por aí a fora. É um trabalho de dados, mais pesado, tem menos glamour que uma criação, mas não é menos importante.
Graças a esse trabalho que fica relegado ao interior da agência, temos bases sólidas para publicar muito do que sai por aí. Ou seja: o trabalho que ninguém vê serve de base para muito do que se fala.
Sabemos que isso ainda é uma realidade para poucas marcas. A maioria, assim como os seres humanos, prefere falar a ouvir. Infelizmente, uma característica PF que acaba pegando e prejudicando também na PJ.
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