A avaliação das mídias, das redes, dos comportamentos é cada vez mais redundante, uma vez que é feita por todos. Todo mundo tem uma crítica sobre a atitude equivocada do outro. Ou uma adoração tamanha que beira o fanatismo. Chegou ao ponto das pessoas se reunirem em grupos dos que Amam e dos que Odeiam, tipo Amo Mamão com Mel e Odeio Segunda-Feira. Todos têm a receita.
Sócio-fundador de uma agência que atua na área de comunicação e digital há quase 10 anos, ajudei a construir o mercado na época em que tínhamos de explicar ao cliente o que fazíamos, o que eram as redes, audiências, entre outros. A coisa mudou bastante.
Semana passada, um prospect me deu a receita completa do que queria, não antes sem perguntar se a gente trabalhava com RD Station. E não pense que era o marketing do cliente, um jovem ligado nas redes com uma pós em mídias sociais, quem estava me brifando. Nada disso, o dono da empresa era um senhor na faixa dos sessenta anos. Falava comigo enquanto dirigia, trancado no trânsito da cidade, com o celular no viva-voz. Se aquela era a melhor solução para a necessidade de comunicação da sua empresa, isso já é outra história, mas ele estava confiante por ter a receita.
Terminada a reunião, iniciei outra com um profissional de Belo Horizonte. Estávamos discutindo o programa de um curso, ambos no LinkedIn. Tirava dúvidas para ver se o curso se aprofundava suficientemente ou se era básico. A conversa foi boa, proveitosa, e me inscrevi. Porém, no mesmo dia em que viajaria para participar do curso em outro estado recebi um email avisando que o evento seria cancelado por falta de quórum, mas que minha inscrição seria devolvida.
Pesquisei novas oportunidades, desta vez priorizando o online, e fechei com outro. Sem hotel, sem gasolina, sem horas de deslocamento e com todo esse tempo dedicado a estudar.
Resta saber, como no caso do prospect, se a receita vai se aplicar aos resultados esperados.
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